Sobre

Dr. Daniel Ghedini

  • EM QUE ACREDITO

    Acredito que todos temos dias cheios de compromissos e por isso prezo pela pontualidade. Procuro atender todos os pacientes dentro do prazo estipulado, salvo exceções em caso de urgência que por ventura ocorra no dia.


    Procuro oferecer um atendimento profissional, buscando o diagnóstico preciso e oferecendo as melhores opções de tratamento conservador e cirúrgico. Você, paciente, deverá sair do consultório com todas as informações da sua doença, como ela evoluiu e como deve ser tratada. 


    A dúvida gera angústia, ansiedade e temor, por isso prezo tanto para que você saia bem orientado da consulta.

  • MINHA CARREIRA

    Sou membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e membro da Sociedade Brasileira de Coluna. Fui graduado na faculdade de medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), cursei a residência médica de ortopedia e traumatologia no HC-UFMG (Hospital das Clínicas da UFMG) e em seguida fiz minha especialização em cirurgia da coluna também no HC-UFMG, onde trabalhei como médico colaborador por vários anos.


    Sou pioneiro na técnica vídeo-endoscópica para tratamento de hérnias de disco em Minas Gerais. Trabalho como consultor técnico cirúrgico, auxiliando médicos que desejam realizar esse excelente procedimento. Aprimorei a técnica vídeo-endoscópica em treinamentos internacionais em Bogotá (Colômbia) em 2010 e 2011 e em Hern (Alemanha) em 2012 e 2014.


    Priorizo o aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas, sempre participando de cursos nacionais e internacionais. Estive em Chicago (Estados Unidos) em 2011, Dallas (Estados Unidos) em 2015, Orlando (Estado Unidos) em 2017 e Miami (Estados Unidos) em 2018 para treinamento de novos procedimentos minimamente invasivos.


Dr. Daniel Ghedini

Missão

Reestabelecer a qualidade de vida das pessoas que sofrem de problemas ortopédicos, transformando e impactando positivamente as vidas dos nossos pacientes e suas famílias.




Visão

Ser referência no atendimento de pacientes com doenças na coluna vertebral, ajudando o maior número de pessoas possível, com tratamentos modernos, resolutivos e humanizados.



Valores

  • Ética
  • Segurança
  • Respeito
  • Eficiência

Cirurgia Endoscópica


As cirurgias endoscópicas são mais seguras, rápidas e apresentam menos complicações quando comparadas às técnicas tradicionais. Por se tratar de um processo minimamente invasivo, o paciente tem uma recuperação rápida, com pouca dor no pós-operatório, o que oferece agilidade ao retorno de sua rotina e volta às atividades do dia a dia.


As principais indicações são para as hérnias de disco cervicais, torácicas e lombares que não direcionam um tratamento conservador, e também para tratar a estenose do canal lombar e infecção dos discos intervertebrais.


Os principais benefícios da cirurgia vídeo-endoscópica são:


  • Cirurgia minimamente invasiva;
  • Tempo de duração média entre 7 e 40 minutos;
  • Permite recuperar mais rápido do que outros tratamentos;
  • Possui baixas chances de reaparecimento da Hérnia;
  • Alta, geralmente, em menos de 24h após a realização do procedimento.


CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA.

 A cirurgia minimamente invasiva da coluna, tem como característica a menor agressão ao organismo, preservando a musculatura, ligamentos e vértebras. Geralmente são procedimentos mais rápidos, com menores sangramentos e menores taxas de complicações. O que possibilita uma recuperação mais ligeira. 


Existem várias opções de tratamentos de coluna minimamente invasivos, como infiltrações, rizotomias, cirurgia vídeo-endoscópica para hérnias de disco e até artrodese. 


Hérnia de disco.

O Tratamento  vai depender do tempo da doença, da intensidade da dor, da integridade das estruturas nervosas e da qualidade de vida do paciente.


Existem várias opções de tratamento conservador (fisioterapia, acupuntura, quiropraxia, medicação anti-inflamatória). Nos casos que não respondem ao tratamento conservador podemos realizar tratamentos minimamente invasivos.





Tratamento de lombalgia

O tratamento da lombalgia deve ser individualizado de acordo com o perfil do paciente: idade, peso, tempo, padrão de dor, presença ou não de ciática, comorbidades e fatores psicossociais. Existem as opções conservadoras (remédios, fisioterapia, acupuntura, osteopatia, quiropraxia )e as cirúrgicas.




Fusão Lombar Extremo Lateral -XLIF

O XLIF (eXtreme Lateral Interbody Fusion) ou Fusão Intervertertebral Extremo Lateral é uma cirurgia minimamente invasiva realizada através da parede lateral do abdome, e através do músculo psoas. Por uma pequena incisão, introduzimos dilatadores tubulares, e fazemos uma suave divulsão do psoas, minimizando as agressões às fibras musculares. Dessa forma temos uma excelente exposição do disco intervertebral doente.



TRATAMENTO DE HÉRNIA DE DISCO 
POR VÍDEO-ENDOSCOPIA

Esse procedimento minimamente invasivo é realizado através de uma incisão de 8mm na coluna, por onde introduzimos o endoscópio até a hérnia de disco. Através desse procedimento conseguimos preservar a musculatura paravertebral, responsável pela estabilização da coluna, além da baixa probabilidade de ressecar o ligamento amarelo (membrana que protege a medula) e estruturas ósseas. O paciente consegue deambular poucas horas após o procedimento, e pode receber alta de 12 a 24 horas após o fim do procedimento deste tratamento de Hérnia de disco. 


Infiltrações Espinhais (Bloqueios)

A infiltração espinhal é um tratamento de coluna simples e rápido, no qual o  posicionamos uma agulha especial, no local doente da coluna,  responsável pela causa da dor, e em seguida aplicamos medicações anestésicas e corticoide. É realizado em regime hospitalar, com uma sedação leve para garantir o maior conforto do paciente. A alta é dada 3 a 4 horas após o fim do tratamento. A precisão do procedimento é garantida por um moderno aparelho chamado intensificador de imagem, que permite monitorizar a introdução da agulha. Os bloqueios são indicados para os tratamentos de dores de coluna lombar, cervical, ciática. 


TRATAMENTO DE CIFOSE 
DE SCHEUERMANN 

A doença de Scheuermann é a causa mais comum de hipercifose rígida na coluna, e acomete tipicamente adolescentes, com predileção para o sexo masculino. A verdadeira causa continua desconhecida, mas existem várias hipóteses sendo a mais aceita a que combina fatores genéticos e mecânicos. É realizado um tratamento de coluna que vai depender da idade do paciente, da magnitude da cifose e da presença de dor. Pode variar desde o acompanhamento com reabilitação muscular, colete e em casos mais graves, correção cirúrgica.


TRATAMENTO DE ESCOLIOSE

As infiltrações são indicadas na dor lombar ou ciática aguda, intensa não responsiva a medicamentos pois favorece a recuperação mais rápida e a possibilidade de realizar a reabilitação com fisioterapia de forma mais eficaz. Outra possibilidade é a dor lombar crônica pouco responsiva a tratamento conservador com fisioterapia e analgésicos.







Conheça meu Blog

27 mai., 2021
Você já ouviu falar em Mielopatia Cervical? Trata-se de uma disfunção na medula espinhal, que resulta em alterações sensitivas e motoras nos membros superiores e inferiores. Dentre as causas para o surgimento do quadro estão: estenose do canal, hérnia de disco volumosa, trauma, tumor vertebral, abcesso epidural e alterações vasculares. O principal sintoma associado à mielopatia cervical é a piora do controle motor fino. Ou seja, o paciente começa a apresentar dificuldades em realizar tarefas que exigem a destreza das mãos, como abotoar uma camisa ou escrever, por exemplo. Ao andar, o paciente também pode observar que está com passos mais lentos e sente a necessidade de afastar as pernas para compensar o equilíbrio e balanço do corpo. Já na fase mais tardia do diagnóstico, também pode-se observar um quadro de incontinência urinária associado. Realizado o diagnóstico pelo especialista, existem duas vias de tratamento. A via conservadora, para casos mais leves e sem piora progressiva, que envolve orientações de postura, uso de colar cervical de espuma intermitente e analgesia. Já para os quadros mais agravados, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para aliviar os sintomas e estabilizar o dano neurológico. Lembre-se sempre: ao sentir algo atípico no seu corpo, procure um especialista para realizar o diagnóstico o quando antes!
Por EB PERFORMANCE SINERGIA 13 mai., 2021
A infiltração espinhal é um procedimento minimamente invasivo que atua diretamente na modulação das dores na coluna. É indicada em casos de dor lombar e ciática aguda ou crônicas, quando não responsivos aos tratamentos conservadores. Sua grande vantagem está ligada à possibilidade de devolver o bem-estar e a qualidade de vida àqueles que apresentam dores limitantes. A técnica é feita através da aplicação de medicamentos anestésicos e corticoides em uma topografia específica da coluna. A duração média de seus efeitos na modulação das dores varia entre 6 a 24 meses, a depender do paciente. E por que a dor é modulada? O princípio do tratamento consiste em reduzir a inflamação das raízes nervosas, uma vez que nervos inflamados potencializam quadros de dores. Essa intervenção minimamente invasiva é realizada em ambiente hospitalar, com uma leve sedação para maior conforto do paciente e, em cerca de três horas, já tem alta. Sempre que falo em infiltração espinhal gosto de reforçar: este é um procedimento paliativo, que visa devolver o bem-estar ao paciente. Mesmo após a modulação das dores, é necessário prosseguir com a reabilitação física.
Lombalgia é o nome da dor na região entre a última costela e a prega glútea, incluindo ou não a regi
Por Dr Daniel Ghedini 14 out., 2020
Lombalgia é o nome da dor na região entre a última costela e a prega glútea, incluindo ou não a região posterior da coxa
Por Dr Daniel Ghedini 13 out., 2020
Radiculopatia é o sinal ou sintoma de irritação de uma ou mais raízes nervosas. Pode causar dormência, dor, sensação de formigamento e fraqueza muscular. Possuímos 31 pares de raízes nervosas, sendo 8 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Em cada segmento, possuímos ramos ventrais e ramos dorsais. Esses ramos se unem para formar o nervo espinhal que sai pelo forame vertebral. Os ramos ventrais possuem neurônios que transmitem informações motoras para a musculatura esquelética e os ramos dorsais possuem neurônios com fibras sensitivas da pele, tecido subcutâneo e tecidos profundos (ossos, músculos, vísceras). Cada nervo espinhal possui um padrão de distribuição segmentar constante, ou seja, cada nervo é responsável por sensibilidade em uma área demarcada (dermátomo) e responsável por ativar a contração de fibras de um determinado grupo muscular (miótomo). A radiculopatia cervical produz dor e/ou dormência no pescoço, ombro, antebraço e mão; e pode associar-se a algum tipo de fraqueza. A dor nos membros tendem a seguir os dermátomos dos nervos acometidos. Os sintomas podem piorar durante a manobra de compressão cervical (Spurling) e aliviar durante a distração cervical. A radiculopatia lombar produz a dor ciática, dormência que se estende da região glútea ao pé e pode apresentar a fraqueza dos músculos das pernas. Sinais como dificuldade de ficar na ponta do pé, marcha com pé caído, dificuldade de subir uma rampa e tropeços frequentes podem estar presentes na diminuição de força dos membros inferiores. O teste de elevação do membro inferior (Lasegue) pode produzir dor quando a raiz está irritada e quando há compressão do nervo. O exame físico é muito importante. Através dele vamos determinar qual segmento da pele está com sensibilidade alterada e qual parte do membro apresentou redução de força. Verificamos a alteração de reflexos que vêm acompanhadas de lesões nervosas específicas. O melhor exame para confirmar a compressão radicular é a ressonância magnética. O tratamento conservador geralmente é a primeira opção. São utilizados medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos opiáceos, corticoides, fisioterapia, imobilização provisória com colar cervical flexível e bloqueios de nervos. O tratamento cirúrgico é reservado para os pacientes com: Persistência dos sintomas após 12 semanas de tratamento conservador; Dor intensa intratável com medicamentos; Presença de déficit neurológico progressivo (evidenciada pelo aumento da fraqueza do membro acometido). Atualmente existem opções de cirurgias menos agressivas como a discectomia endoscópica ou a artrodese minimamente invasiva que possibilitam um menor sangramento operatório, um dano tecidual menor e permitem uma reabilitação mais rápida e um retorno precoce para as atividades usuais.
Até o Neymar tem dor nas costas
09 out., 2020
Neymar sente dor nas costas e é dúvida para estreia do Brasil nas Eliminatórias Seja atleta profissional ou não... em algum momento, a dor na coluna chega para todos! Recentemente, eu trouxe aqui na página um dado da OMS que indica que, em algum momento da vida, 80% das pessoas apresentarão problemas de coluna. Esta semana, foi a vez do Neymar entrar para esta estatística. Por isso, não dá para brincar em campo e nem fora dele. Sentiu aquele incômodo na coluna? Agende uma consulta médica e descubra sua origem. Quer estar sempre on? Cuide da sua saúde e do seu bem-estar1
Por Dr Daniel Ghedini 08 out., 2020
Um dos tratamentos que uso no dia a dia com os meus pacientes com dores na lombar ou ciática aguda é a infiltração espinhal. Você já ouviu falar nesta técnica também conhecida como bloqueio? Ela consiste na aplicação de medicações anestésicas e anti-inflamatórias através de uma agulha especial posicionada em uma topografia específica da coluna. A infiltração é uma opção a ser avaliada para aqueles casos em que as dores são intensas e não responsivas a medicamentos. ⠀ Todo o procedimento é realizado de forma segura, em regime hospitalar, com o auxílio de um moderno aparelho chamado intensificador de imagem, que me permite monitorar a introdução da agulha e posicioná-la no local correto. Para conforto do paciente, é aplicada uma leve sedação e a alta acontece cerca de 4 horas após o tratamento. ⠀ E por que seus resultados são tão bons? Pois a infiltração atua na redução das inflamações das raízes nervosas e das articulações da coluna, modulando a dor de forma eficiente. Quer saber se esta opção é viável para o seu caso? Agende uma consulta e estudaremos o seu caso! ⠀ #drdanielghedini #bh #lombalgia #dornascostas #dorlombar #herniadedisco #escoliose #coluna #lombar #hernia #herniadediscolombar #herniadediscocervical #colunavertebral #nervociatico #postura
Sapatos e Dores na coluna
Por Dr Daniel Ghedini 08 out., 2020
á parou para pensar que aquela sua dor na coluna no fim do dia pode estar relacionada aos sapatos que você escolhe? A principal função dos calçados é proporcionar estabilidade aos pés, afinal de contas, são eles que carregam todo o nosso peso. Por isso, para o seu próprio conforto, é essencial estar sempre atendo à esta peça do armário. ⠀ Quando há uma escolha errada, os sapatos podem contribuir para o surgimento de desequilíbrios no eixo de carga da coluna. Nestes casos, tanto o bem-estar quanto os afazeres do dia a dia podem ser prejudicados. Para te ajudar, separei um checklist para ser levado em conta na hora de escolher os seus calçados: ⠀ 1- O calçado deve ser do número correto; ⠀ 2- O modelo deve respeitar o formato dos seus pés, sem comprimi-los e sem afetar a sua forma de andar; ⠀ ⠀ 3- Lembre-se se escolher uma opção em conformidade à atividade que vai realizar naquele momento: trabalho, esportes, lazer ou atividades sociais. ⠀ 4- Com relação ao salto alto, opte por modelos com base de apoio mais lar
Por Dr Daniel Ghedini 08 out., 2020
Estenose lombar é o estreitamento gradual do canal medular por onde passam a medula e as raízes da cauda equina ou o estreitamento dos espaços foraminais por onde passam as raízes lombares. É uma doença associada ao envelhecimento e às adaptações que a coluna vertebral sofre ao longo do tempo para compensar as falhas de estruturas fundamentais para o bom funcionamento mecânico. ALTERAÇÕES RELACIONADOS À IDADE O envelhecimento da coluna é acompanhado de várias transformações. A nutrição do disco fica prejudicada à medida que as placas terminais se calcificam, levando ao processo de morte celular programada (morte de 50% das células intradiscais nos adultos e 80% nos idosos) reduzindo a produção de proteínas e proteoglicanos que formam o gel do núcleo pulposo. Com isso o disco “murcha” deixando os ligamentos frouxos. Essa instabilidade estimula o organismo a hipertrofiar as articulações e ligamentos para tentar reestabelecer o equilíbrio funcional. A estenose vai surgindo lentamente à medida que os ligamentos e articulações vão aumentando de tamanho e que osteófitos (bicos de papagaio) e cistos facetários vão surgindo, ocupando o espaço destinado aos elementos neurais. Praticamente todas as pessoas vão passar pelo processo de degeneração da coluna mas somente algumas vão apresentar sintomas. Isso vai depender da magnitude da compressão medular, da adaptação dos elementos neurais e da capacidade de limitar o processo inflamatório perineural. A estenose do canal lombar é uma doença insidiosa e ocasionalmente se torna sintomático após um pequeno trauma ou um stress mecânico no tronco. O primeiro sintoma da estenose é a lombalgia, geralmente leve e suportável. Depois surgem os sintomas neurológicos como claudicação neurogênica (dor nas pernas para caminhar), ciatalgia, alteração da sensibilidade e fraqueza nos membros inferiores. É IMPORTANTE SABER QUE PESSOAS COM ESTENOSE LOMBAR PODEM NÃO SENTIR NADA. O paciente pode apresentar alivio com a flexão do tronco ou assentado, pois aumenta o diâmetro do canal vertebral e dos forames. O GRAU DE ESTENOSE NÃO TEM CORRELAÇÃO DIRETA COM OS SINTOMAS. A hipótese diagnóstica de estenose lombar é levantada na consulta médica após a história clínica e o exame físico. A confirmação é feita através do exame de ressonância magnética ou tomografia computadorizada. A radiografia permite avaliar o alinhamento da coluna, alterações degenerativas e possíveis instabilidades segmentares. Devemos diferenciar a claudicação neurogênica da claudicação vascular. Isso geralmente é feito com um exame clínico detalhado: Sinais e Sintomas. Claudicação Neurogênica Claudicação Vascular Distância percorrida Variável. Fixa Tipo de dor Dormência, peso Cólica, aperto Melhora após repouso Demora alguns minutos. Imediato Lombalgia Presente Raro Relação dor /postura Comum Incomum Subindo aclive Sem dor Dor Andando de bicicleta Sem dor Dor Pulso Normal Ausente Atrofia muscular Ocasionalmente Raro A evolução da estenose de canal é benigna, no entanto o paciente pode ao longo do tempo apresentar uma lenta deterioração piorando a compressão medular. Pacientes com sintomas leves de claudicação, radiculopatia, ausência de déficit motor e mínima interferência na qualidade de vida se beneficiam do tratamento com reabilitação física, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de reeducação postural, atividades físicas que evitem hiperextensão do tronco e bloqueios epidurais. O tratamento cirúrgico é indicado para aqueles com síndrome da cauda equina, pois há piora importante da qualidade de vida, déficit neurológico progressivo e dor radicular intensa.
Espondilólise
Por Dr Daniel Ghedini 08 out., 2020
Espondilólise é a lesão de uma estrutura da parte posterior da vértebra, chamada de “pars articularis“. A pars articularis é a região que conecta a articulação superior e pedículo vertebral com a articulação inferior e lâmina. No final do artigo, na figura à esquerda, onde a seta aponta, se vê a espondilólise; à direita, a imagem mostra a pars articularis na íntegra.
Por Dr Daniel Ghedini 08 out., 2020
A escoliose é definida como uma deformidade da coluna vertebral nos três planos do corpo (frontal, sagital e transverso). Ou seja, a coluna desenvolve curvaturas anormais que podem prejudicar a função biomecânica do tronco e da caixa torácica. Essa curvatura deve ser superior a 10º (dez graus) de acordo com a Scoliosis Research Society. Escoliose é a deformidade estruturada mais comum. Podemos encontrar uma curva escoliótica com menos de 10o em quase 2% da população e curvas maiores que 20o em até 0,5% das pessoas. A predileção sexual varia de acordo com a gravidade da curva e a idade. Isso se deve porque a progressão da curva é mais comum em mulher. Em curvas maiores que 20o, encontramos 5x mais mulheres do que homens doentes. Existem varias causas de escoliose, como problemas neuromusculares, paralisia cerebral, doenças genéticas, distrofias musculares e deformidades congênitas da coluna. No entanto, mais de 80% das escolioses são idiopáticas. O termo idiopático significa que não tem uma causa bem definida, e sim um tanto de possíveis fatores que contribuem para o problema. Os principais são: genéticos, alterações dos tecidos moles (músculos, ligamentos), níveis baixo de melatonina e calmodulina (hormônios), osteopenia vertebral e alteração no crescimento vertebral. Classificação quanto à idade de surgimento: INFANTIL 0 a 3 anos; JUVENIL 4 a 10 anos; ADOLESCENTE 11 a 17 anos; ADULTA acima de 18 anos. Aproximadamente 80% das escolioses aparecem nos adolescentes, no início da puberdade. A escoliose não provoca dor e geralmente é descoberta de forma acidental, quando os pais observam assimetria nos ombros ou no tronco das crianças ou adolescentes. Vários pacientes já chegam ao consultório com curvas avançadas, a ponto de precisar de correção cirúrgica. As principais alterações físicas da escoliose são: Diferença na altura dos ombros – geralmente o ombro direito é mais elevado; Presença da giba – assimetria no gradil costal com rotação das costelas; Grande diferença no tamanho das mamas; Assimetria na cintura; Inclinação do corpo para o lado. O teste de Adams consiste na inclinação anterior do tronco colocando as mãos nos joelhos. Durante essa manobra, percebemos assimetria no tronco com um lado do tórax mais elevado do que o outro (giba). Isso significa que as costelas assim como a coluna estão rodadas e provavelmente o paciente tem escoliose. O diagnóstico é confirmado com o exame radiográfico panorâmico da coluna, nas incidências ântero-posterior e perfil. A ressonância é solicitada quando suspeita-se de má formação da coluna vertebral ou em avaliação pré-operatória. O tratamento da escoliose depende da idade do paciente, da magnitude da curva e da progressão da curva escoliótica. Todo paciente deve ser avaliado e tratado de forma individualizada, no entanto, podemos usar uma regra no tratamento da escoliose. REGRA GERAL Curva até 25o Curva de 26 a 40o Curva acima de 40o Coluna durante o crescimento Acompanhamento e medidas paleativas Uso do colete Cirurgia Coluna ao fim do crescimento Acompanhamento e medidas paleativas Acompanhamento e medidas paleativas Cirurgia A avaliação do crescimento da coluna é realizada através da radiografia da bacia, que mostra a ossificação da cartilagem da crista ilíaca. Varia de 0 a 5. Considera-se a utilização do colete nos graus de 0, 1 e 2. Acima do 3o grau, o crescimento da coluna é drasticamente reduzido e o colete não traz benefícios. Figura mostrando ossificação da cartilagem da crista ilíaca- a classificação vai de 0 quando ainda não há ossificação até 5 quando ocorre a fusão da cartilagem. A reabilitação muscular e fisioterapia visam manter a flexibilidade da curva e aumentar a força muscular, o que teoricamente estabiliza a deformidade. Está reservada para pacientes com imaturidade esquelética com curvas até 25o e pacientes com maturidade esquelética e curvas até 40o. Não há evidências suficientes que mostram a eficácia desses no controle da progressão da escoliose. O uso do colete é tempo dependente, ou seja, quanto mais tempo ao longo do dia o paciente usar, melhor o resultado. Podemos utilizar o colete de Boston ou a órtese tóraco-lombo-sacra (OTLS) nas escolioses que possuem o ápice da deformidade abaixo da oitava vértebra torácica. O colete Milwaukee ou órtese cérvico-tóraco-lombo-sacra (OCTLS) é utilizado nos pacientes que possuem o ápice da deformidade acima da oitava vértebra torácica. O tratamento cirúrgico é reservado para pacientes que apresentam curvas maiores que 40-50o ou contínua progressão da deformidade apesar do tratamento conservador. A melhor opção deve ser discutida com o seu médico.
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Daniel Ferreira Ghedini - Doctoralia.com.br
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